Mensagem para a Quaresma

Mensagem para a Quaresma

Por: Leonardo Meira Da Redação O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma mensagem por ocasião da Quaresma a todos os sacerdotes do mundo. O texto foi apresentado na manhã desta segunda-feira, 7. “Um mundo descristianizado requer uma nova evangelização, mas uma nova evangelização reclama sacerdotes ‘novos’.

Por: Leonardo Meira Da Redação

O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma mensagem por ocasião da Quaresma a todos os sacerdotes do mundo. O texto foi apresentado na manhã desta segunda-feira, 7.

“Um mundo descristianizado requer uma nova evangelização, mas uma nova evangelização reclama sacerdotes ‘novos’. Cada agir pastoral deve ser sempre eco e dilatação daquilo que o sacerdote é!”, afirma o cardeal.

O prefeito da Congregação vaticana explica o que significa conversão para o sacerdote:

“Conversão, para nós, sacerdotes, significa, antes de tudo, adequar sempre mais a nossa vida à pregação, que cotidianamente nos é dado oferecer aos fiéis, tornando-nos, desse modo, ‘trechos do Evangelho vivente’, que todos podem ler e acolher”.

Piacenza salienta que o padre precisa entrar nos mistérios que celebra cotidianamente, especialmente a Eucaristia, e deixar-se plasmar, configurar por eles. “É na Eucaristia que o sacerdote redescobre a própria identidade! É na celebração dos Divinos Mistérios que se pode perceber o ‘como’ ser pastores e o ‘que’ seja necessário fazer para sê-lo verdadeiramente ao serviço dos irmãos”.

Além disso, a conversão à comunhão – com Deus e com a Igreja, e, nessa, com os irmãos – e à participação cotidiana no Sacrifício de Cristo sobre a Cruz são outras indicações do cardeal para uma proveitosa vivência da Quaresma pelo clero.

“Sacerdotes serenamente penitentes diante do Santíssimo Sacramento, capazes de levar a luz da sabedoria evangélica e eclesial nas circunstâncias contemporâneas, que parecem desafiar a nossa fé, tornando-se na realidade autênticos profetas, capazes, por sua vez, de lançar ao mundo o único desafio autêntico: aquele do Evangelho, que chama à conversão. Às vezes, o cansaço é muito grande e fazemos e experiência de sermos poucos, frente às necessidades da Igreja. Mas, se não nos convertemos, seremos sempre menos, porque somente um sacerdote renovado, convertido, ‘novo’ torna-se instrumento através do qual o Espírito chama a novos sacerdotes”, conclui.

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